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Até amanhã.
Uma mulher com sorte
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Até amanhã.
Uma mulher com sorte
" Já não se trata de estar feliz, é uma questão de ser. E isso, eu sou.
Sê, apenas. É tão simples."
Feliz dia internacional da felicidade!
Uma mulher com sorte
Hoje, tomei conhecimento que a actriz Jéssica Athayde vai ter, a partir de dia 20 de Março, um livro da sua autoria à venda por todo o país.
Fiquei bastante feliz com a notícia, pois acredito que este poderá fazer diferença na vida de algumas pessoas. Todos os que a admiram ou, por outro lado, experiênciaram algo semelhante.
Confesso que não o costumo fazer, mas acabei a comentar o facebook dela:
"Não queiras ser perfeita". Não queiras mesmo. E, lembra-te, há sempre uma aprendizagem, uma lição, um significado por detrás de todas as más experiências ( e das boas também). Aproveita o melhor desta etapa, fantástica, que tens pela frente.
Desejo-te imenso sucesso!
Admiro-a. Afinal, acabou por realizar um dos meus maiores sonhos.
Parabéns Jéssica.
Uma mulher com sorte
Chuva, deixas o sol regressar?
Faculdade, permites-me descansar?
Fim de semana, podes chegar?
Uma mulher com sorte
E, mais uma vez, fui desafiada. Bem, para quem quer esconder a verdadeira identidade ando a arriscar!
Mas, não, geralmente não consigo ignorar um pedido e, neste caso, foram três pedidos! Muito obrigado aos blogues Muito me contas , Pequenos Pedaços de Sonho e Empregada de Balcão por me nomearem.
7coisas antes de morrer:
Acabar o curso;
Alugar uma casa
comprar um carro ( vá, um carrinho);
Ser psicóloga;
Amar alguém;
Ser amada;
Publicar um livro;
7 coisas que mais digo:
Epah
Né?
Tipo;
É na boa;
Que horror;
Estás a brincar?
A sério?
7 coisas que faço bem:
Sonhar ;
Alcançar;
Tranquilizar alguém;
Sorrir;
Incentivar;
Responsabilizar-me;
Chorar;
7coisas que não faço bem:
Mentir;
Seduzir;
Conduzir;
Desportos (sobretudo colectivos);
Cálculos mentais ( Não me queiram ver a fazer trocos!)
Pintar;
Persuadir.
7coisas que me encantam:
Sorrisos;
Aviões;
Animais;
Pessoas felizes;
Assistir um espectáculo;
Sol e Mar;
Sinceridade.
7 coisas que amo:
Família;
Amigos;
Os meus cães;
Escrever;
Cantar;
Representar;
Abraços;
7coisas que não gosto
Vitimização;
Mentira;
Atrasos;
Que me tratem por “você” ou “senhora”
Hipocrisia
Antipatia;
Dormir.
7blogs que indico:
Uma mulher com sorte
Eu já quis ser perfeita. E tentei, tentei mesmo, gostar do que via.
Quis agradar. Cativar.
Não resultou.
E não quero, nem posso, deixar que essa vontade, esse objectivo inalcançável, me volte a atormentar novamente.
Estou bem, estou feliz, com o meu imperfeito jeito de ser. Acreditem que estou.
E existem tantos que iriam adorar-me se eu fosse diferente, e eu conseguiria adorar outros tantos se eles fossem tudo aquilo que não são. Mas são, e por isso eu não gosto deles, não gosto, não me identifico.
E depois? Eles não vão mudar por mim. Porque raio haveria eu de o fazer por eles?
E eu sei, sei pois, a quantidade de vezes que eles, tal como eu, já se questionaram acerca do que são, do que pensam, do que fazem, do que mostram...
E, mais, estou certa que em algum momento também eles desejaram ser outra pessoa. Qualquer outra, desde que não seja igual, nem tão pouco parecida, àquela que são na verdade.
Mas para quê? Melhor, porquê?!
Já ouvi muitas vezes, e de variadas bocas, que sou adorável mas deveria fazer alguma coisa pela minha vida, por mim. A primeira vez associei, instantaneamente, às borbulhas que tinha no rosto, aos quilos a mais, ao cabelo eriçado e aos dentes tortos. Como tal, usei cremes, emagreci e coloquei aparelho. Achei que fosse suficiente, que tinha mudado.
Não mudei.
Continuavam os mesmos avisos, os mesmos conselhos. Pior, eu ainda me sentia infeliz, imperfeita.
E caí, caí mesmo.
Pessoas bonitas, pessoas felizes, pessoas amadas. Todas ali, em meu redor, tão perto do que eu ambicionava, do que eu desejava.
E eu não conseguia. Não conseguia!
E o que faltava? ( E o que falta ainda, por vezes) A aceitação, a valorização.
Hoje tento, faço um esforço enorme, para gostar do que sou, do que vejo quando olho o reflexo do espelho. E gosto, consigo gostar.
Não faria sentido insistir na perfeição, que não existe, quando estou "cercada" de gente vestida de defeitos mas que, ainda assim, consigo amar todos os dias.
Assusta-me pensar na ideia de mudar por alguém, assusta-me!
E eu que já quis ser perfeita.
Uma mulher com sorte
Como prometido, aceitei o desafio proposto pela simpática Jéssie Bessie, do blog " O Diário da Jessie Bessie.", para um para um Liebster Award. Muito obrigado Jéssica!
Antes de mais, nomeio os seguintes blogues:
Finalmente, 11 Factos Sobre Mim:
Perguntas de quem me nomeou:
“ A mulher com sorte” é um projecto bastante recente, que surgiu num momento menos bom da minha vida. Uma ocasião em que falhei, várias vezes, e dei por mim a pensar que tinha de fazer alguma coisa para evitar cair no abismo. Basicamente, agi como sempre: Parei, chorei, pensei e escrevi, só que desta vez decidi partilhar com os outros, desconhecidos, os meus sentimentos e desabafos (mesmo que eles não tenham qualquer significado para outra pessoa para além de mim).
O mais difícil foi começar.
Passo a citar algumas frases de um dos primeiros textos que publiquei e que, a meu ver, consegue responder muito bem a esta questão: “É um facto: Perco praticamente todos os jogos, sejam eles de estratégia, aventura, habilidade, de desporto, sobretudo de desporto, (…). Já comprei raspadinhas, arrisquei no euromilhões e, uma vez, tentei na lotaria. Mas, mesmo assim, o único dinheiro que vi sair foi o da carteira, directamente, para a caixa registadora dos sítios onde tentei o sucesso do acaso. Não resultou. (…)
Ainda assim, considero que tenho sorte. Pelo menos, gosto de acreditar nisso.
Apesar de tudo, sinto que vivo guiada por algo incontrolável, que me ultrapassa, talvez mágico, não sei bem. Reconheço que sou frequentemente assombrada pelo mistério que, muitas vezes, me guia e me sustém. (…).”
A única coisa que te posso garantir é que é uma pessoa, aliás, várias pessoas. Pessoas humildes, pessoas corajosas, pessoas persistentes, pessoas sorridentes, pessoas sensíveis, pessoas que comunicam com os outros, mesmo quando não falam, pessoas que escrevem, pessoas que amam.
Gosto principalmente daqueles que se identifiquem com o meu, uma espécie de diário pessoal onde o autor consegue, mediante as suas histórias, inventadas ou não, transmitir o que sente naquele instante, naquele dia. Por outro lado, também reconheço a importância de blogues de moda, culinária, cinema, que me dão, tantas vezes, grandes sugestões.
“ Continuar o trabalho que tem feito até agora” parece uma sugestão um tanto insuficiente para quem quer saber aquilo que de melhor poderá fazer para agradar aos seus subscritores. Contudo, não sei se por conhecer a extraordinária pessoa autora do blogue, penso que é mesmo isso que ela deve fazer. Prosseguir com um projecto que consegue abranger, num só espaço, os mais variados temas.
Organizo-me, aliás, sou obcecada com organização.
Escrever acerca de situações actuais, comentá-las, parece-me uma boa ideia.
A meu ver, é o tempo e a atenção que ele exige. Principalmente para aqueles que, como eu, se entregam totalmente àquilo que fazem. Ou escrevo ou não escrevo, mas o que escrever será, certamente, com enorme dedicação.
Não, por acaso não.
Aquele que me permita sentir, todos os dias, que faço a diferença na vida de alguém com a minha atitude, com as minhas palavras. Aquele que consiga erguer-me da cama com um grande sorriso estampado no rosto, com a certeza de que outras pessoas vão sorrir comigo também, que vão acreditar em mim e, sobretudo, nelas próprias.
Quero ser psicóloga, quero ser escritora.
Resume a tua personalidade numa frase.
“Todos te convidam a olhar para eles e a gostar deles, mas muito poucos te ensinam a gostar de ti. É por isso que a confiança com que nasceste se vai evaporando ao longo do tempo até a perderes, de vez, em algum momento da tua vida. "
Uma mulher com sorte
Hoje, dia 8 de Março, celebra-se o dia, grande dia, daquela que, ao longo do tempo, tem vindo a revelar a sua força e determinação por meio de atitudes que a levaram a adquirir direitos e, ainda, ao seu reconhecimento , por parte de outros, enquanto ser único, capaz de tudo para atingir os seus objectivos: A mulher.
Mulher que ama, mulher que sofre, mulher que luta, mulher feliz, mulher solitária, mulher sonhadora, mulher com sorte. Qualquer uma. Estão de parabéns, todos os dias 8 do mês presente, bem como os 364 dias que restam de cada ano.
Parabéns, a nós, mulheres.
Uma mulher com sorte
Sorte, não foi. Azar, não sei. Certo é que vivi, e venci, uma das etapas mais difíceis da minha vida: tirar a carta de condução.
Sim, parece fácil e, na verdade, talvez seja mesmo. Mas, para mim, não. De todo!
Nunca tive jeito para tarefas práticas, já para não falar do pânico que tenho a grandes viagens, e só de imaginar o meu corpo em frente de um volante arrepia-me, ainda, verdadeiramente.
Por outro lado, sou teimosa, pois sou. E há quem lhe chame coragem também.
Com esta cara de "mosca morta", ganhei o hábito de arriscar, ir além daquilo que acho serem os meus limites. Já não me dá prazer ser a vítima, a coitadinha, que precisa de ajuda de todos para seguir em frente. Agora não.
Fiz deste acontecimento "um campo de batalha", como se costuma dizer.
Desde o início avisaram-me, "Deixa-te de aventuras.", " Concentra-te na faculdade", "tens noção do que é tirar a carta em Lisboa?", " E o carro?".
Bolas, estava cansada de tantos avisos!
No entanto, fui lá e inscrevi-me. Sabia que ia ser capaz,consigo sempre. Pelo menos é o que dizem.
E, de facto, consegui.
Mas não à primeira. Na verdade, nem à segunda.
Pois. Parece que a "sortuda" entra em contra mão, numa rua estreita em que, sei lá porquê,tinha tudo para ser de sentido único. A frustração teria sido menor se isto não tivesse acontecido no final, sim, depois acabei por saber que apenas me faltava estacionar para concluir a prova.
Já o segundo round, uma outra tentativa falhada, foi num percurso, admito, fácil. Conduzi lá várias vezes. Talvez por isso me tenha dado ao luxo de ignorar sinais( Que importa isso não é?). Ainda me estou a ouvir " Nunca vou chumbar por não ver um stop." E de facto até tinha razão, não vi dois.
"Desisto", dizia eu. Chorei e chorei. Até criei um blog ! ( este).
Perder, só a palavra apavorava-me.
Egoísta, mimada, bem, aceito tudo. Eu própria não compreendo a minha atitude.
Ainda assim, como em tudo aquilo que me acontece retiro uma aprendizagem. E, neste caso, penso que a grande lição está em saber aceitar o fracasso e que errar não põe em causa, nunca, as capacidades de alguém.
Da mesma forma que a minha fraqueza não se provou com o facto de sair derrotada, mas pelo modo como lidei com essa derrota.
Acabei por conseguir, finalmente, num local que, a meu ver, seria, de todos eles, o mais improvável para que tal desfecho acontecesse. Mas aconteceu.
Talvez tenha tido sorte.
Uma mulher com sorte
Tenho saudades.
Saudade de ser acordada por alguém, todas as manhãs, que me diz o quão importante é ir para a escola. Saudade do cheiro do chocolate quente e do café da avó Maria e, claro, daqueles biscoitos deliciosos que nunca faltavam, nunca, no banquete.
Saudade dos telefonemas que recebia pela tarde, onde alguém me perguntava, do outro lado da linha, “Queres vir brincar comigo?”.
Saudade da alegria sentida quando o relógio apontava as dezoito horas, momento em que a minha mãe chegava a casa depois de um dia cansativo de trabalho.
Saudade dos dias , de manhã à noite, passados no campo, junto da família. Todos, a comer e a beber desmedidamente aquelas iguarias alentejanas.
Saudade do abraço apertado e protector, que esteve presente em tantos instantes, bons ou maus, e da certeza de ficar tudo bem, que não estava sozinha.
Saudade do som e do cheiro da minha terra, das minhas origens.
Saudade da voz, do rosto, do toque, do perfume e do sorriso de algumas pessoas, dos que estiveram sempre a meu lado e já não estão ou, pelo menos, não tanto quanto gostaria. E precisava.
Saudade do calor da lareira, nos dias chuvosos de inverno, do sabor das castanhas assadas e do meu confortável sofá.
Saudade de quem me forçava a quebrar as regras, batendo às portas dos pobres velhinhos e fugir, obrigando-me a correr também.
Saudade do primeiro dia em que pisei o palco e acreditei estar a realizar um sonho.
Saudade do instante em que soube entrar para a faculdade, para o curso que me permitiria ajudar os que, certamente, mais carentes estão de palavras, de conselhos, de segurança e de fé.
Saudade de estar certa daquilo que sou, do que penso, do que faço, do que quero.
Saudade de estar certa do sonho, ou dos sonhos, que me movem.
Saudade de confiar que, comigo, tudo dá certo, que nunca falho, que tenho sorte.
Tenho saudades.
Uma mulher com sorte