...
Nada está perdido. Das duas uma: Ou consegues o que queres, ou consegues muito melhor. É sempre este o resultado dos que nunca desistem.
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Nada está perdido. Das duas uma: Ou consegues o que queres, ou consegues muito melhor. É sempre este o resultado dos que nunca desistem.
Ás vezes precisas parar para andar em frente, seguir o teu rumo, num outro sentido. O sentido dos que sabem exactamente aquilo que desejam e dos que lutam por isso mesmo.
Para.
E parar não significa ficar quieto. Quem permanece no sítio onde está não corre o risco de se perder, mas desconhece, certamente, tudo o que perdeu por ficar ali.
Perder não tem de ser mau, perderes-te também não. Mau é quando não consegues encontrar o sentido de ter perdido.
Para.
Compreende que não são só os mais fracos que caem. Melhor, a força, normalmente, revela-se exactamente na forma como te ergues depois de cair. Depois de perder.
Para.
Não te esqueças que o mais importante, tantas vezes, não está no bem que fazes mas sim no melhor que consegues fazer.
E se o fizeste...
Para, e segue em frente.
Se tiveres de recomeçar, não recomeces do início. Não tentes fazer de novo ou fingir que não aconteceu.
Recomeça aí, onde paraste, onde te perdeste daquilo que és e onde tudo deixou de fazer sentido.
Tens uma história, um passado, e a única forma de recomeçar, de mudar seja o que for, é continuá-lo para que ele te leve àquilo que sempre quiseste. Ou mesmo ao que nunca imaginaste ser, mas que te tornaste. Sem querer.
Talvez as melhores coisas sejam mesmo aquelas que surgem contra a tua vontade, o que sonhaste para ti, mas, isto é certo, nunca contra àquilo que foste ou o que fizeste para as alcançar.
Tenta.
Mesmo quando achas que está perdido, ou até quando tens a certeza de que já perdeste.
Tenta.
A vida é feita de tentativas, de ganhos e de perdas. Perdes sempre alguma coisa, e, ainda que não te apercebas, até aí estás a ganhar. Ganhas sempre alguma coisa. Nem que seja uma grande lição, e às vezes precisas mesmo de ganhá-la.
Tenta.
Não fiques parado à espera de melhor. Melhor dia, melhor pessoa, melhor momento, melhor oportunidade.Mas que raio de mania que nós temos de acreditar que há sempre melhor, e o melhor vem depois.E quando o depois for presente, depois é que é.
Pois.
Tenta!
Mesmo quando achas que está perdido, ou até quando tens a certeza de que já perdeste.
Por ter noção do impacto que certos programas televisivos, ou as ideias que eles transmitem, têm na vida de pessoas mais vulneráveis, desta vez, decidi falar. Porque até o ser mais forte acaba por enfraquecer em algum momento da sua vida, e porque até os que parecem ser melhores a ficar quietos e calados um dia terão de começar a agir para atingir os seus objectivos.
Não sei porquê, mas ainda fico surpreendida com o facto de tantos acreditarem que ser feliz passa pelo corpo perfeito.
Corpo perfeito.
Engraçado que falo dele sem sequer saber do que falo, e não gosto de falar do que não sei. Aqui e ali, todos desejam o mesmo. Sem saber mesmo o que desejam...
O corpo perfeito não existe, o que existem são pessoas com mais ou menos confiança em corpos defeituosos.
“Quanto tiver o peso certo vou poder ser quem quero.”, “É horrível sentir-me inferior aos outros porque sou mais gordo do que eles.”, “Vou ser feliz quanto atingir o peso que quero.”
M-E-N-T-I-R-A!
Tu serás feliz quando o fores, independentemente de tudo. Tudo, a tua imagem, o teu passado miserável, os teus medos, os obstáculos do dia-a-dia, as más experiências e as más vivências. Para seres feliz basta-te sê-lo. É assim tão difícil compreender isto?
Atenção, não estou a valorizar a obesidade. Com ela, existe a diabetes, a hipertensão, os problemas cardiovasculares, entre muitos outros. Mas, sinceramente, não me parece ser com isto que se preocupamos. Sim, porque os magros também podem ter diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares. Ou não?
Há uma aparência, um aspecto, uma imagem a manter. Para os outros admirarem, para que gostem de nós da forma que nós próprios somos incapazes de gostar. E o problema está aí. Aliás, os problemas. Sim, porque tão grave é a impossibilidade de alcançares a imagem que tanto procuras, e mesmo assim continuares a tua busca, quanto o facto de seres incapaz de te valorizar a ti mesmo. Sozinho, sem que mais ninguém te diga que és bom ou bonito.
Crescemos a admirar pessoas, incontestavelmente, perfeitas. Para além de altas e elegantes, apresentam um rosto fantástico, surpreendentemente, sempre acompanhado de um enorme sorriso. Para além de irradiarem alegria e bem-estar, estas pessoas causam inveja. Levam-nos a acreditar que só assim, sendo-se belo, magnífico, vamos conseguir ser felizes. E nós acreditamos, acreditamos mesmo. Corremos para os cremes, os anti-celuliticos, os sumos light e os cereais integrais saudáveis. Já para não falar daqueles comprimidos extraordinários que nos fazem perder 5 kg em apenas uma semana, sem qualquer esforço, que nos permitem comer tudo quanto nos apetece e a única coisa que precisamos é dormir e esperar até ao dia seguinte.
Não é?
E nós acreditamos.
Pessoal, por favor, convençam-se, de uma vez por todas. Ser saudável não passa por ser magro. E ser magro não significa ser feliz.
Tenho dito.
Tentei fugir, mas alcançou-me com uma rapidez tal que me fez esquecer o motivo de não querer que me acompanhasse.
Seria absurdo, porque ele faz parte de mim. E digam lá se não é absurdo tentar fugir do que faz parte de nós?
Ás vezes podes escapar ao que pensas que te pertence, porque te faz mal e, por isso, foges. Mas, garanto-te, se consegues escapar e, ainda por cima, viver bem sem isso, então é porque isso nunca foi realmente teu. E tantas são as coisas que passam pela tua vida apenas para que aprendas algo com elas, e depois vão embora, tão rápido quanto chegaram, e tu aprendes.
Outras, pelo contrário, ficam contigo durante tanto tempo que quase te esqueces que ainda aí estão. Aí, a teu lado, bem perto, a mostrar-te, uma e outra vez, que ainda não te mostraram nada. E tudo o que experiencias se revela insuficiente para que compreendas, de facto, por que raio é que continuam a permanecer na tua vida.
Chorei, implorei, desesperei. Fiz para que desaparecesse, mas ele voltava sempre.
Então desisti. Parei de insistir quando ganhei a certeza que não podia mais lutar contra a sua presença. Ele era demasiado forte, invencível. E quem me conhece sabe que eu só paro de insistir quando há uma razão muito forte, invencível.
Agarrei-me ao que tinha, e o que tinha passava, em grande parte, por ele. Deixou de me incomodar, aliás, neste momento, o que me incomoda é a possibilidade de não nos mantermos unidos. A possibilidade de não podermos mudar o mundo juntos.
Isso é que me incomoda.
Quando tentas escapar ao que te faz mal acabas a fazer-te mal na mesma. Porque pior do que uma vida sem risco é uma vida com medo de arriscar.
Há coisas que pensas nunca mais voltar a acontecer, perde-las no tempo sem te dares conta de quando e onde as perdeste. E, assim que te lembras delas, sentes a importância que ainda têm na tua vida.
Dói, não é?
E a dor é insuportável, para todos, especialmente para os que se conformam à sua presença. Os que baixam os braços. Os que aceitam sofrer admitindo o que têm, pelo medo de sofrer a arriscar ter outra coisa qualquer. Os que se resignam.
E não são poucos.
Há coisas que podem não voltar a acontecer, mesmo aquelas, sobretudo essas, que julgavas serem para sempre.
Até os que não acreditam na eternidade, em algum momento das suas vidas, esperaram que não acabasse.
Existem sentimentos, pessoas e palavras infindáveis. As palavras nunca findam, mal de mim se assim fosse, mas por vezes é preciso silenciá-las. O silêncio também importa, existe o que só se entende calado. E há sentimentos e pessoas que podem, e devem, desaparecer também. Por um momento, por um dia, por uma vida. Porque é preciso.
Raios partam aquilo que é preciso, que quase nunca bate certo com o que tens. E o que queres.
Há coisas que podem não voltar a acontecer, ou talvez mesmo coisa nenhuma se repita. Tu, e admito que eu também, é que te convences do contrário. Seja o que for, seja quem for, amanhã ainda vai lá estar.
E quando não está, arrependes-te. E depois dói, ah pois. Porque nunca ninguém valoriza no tempo certo, e perde sem se dar conta de quando e onde perdeu.
Nem todos os sorrisos são verdadeiros, já para não falar das pessoas.Quem diz a verdade não merece castigo, e mesmo que merecesse eu continuaria a dizê-la.
Existem os que sorriem para mostrar que são felizes, também existem os que não sorriem, e os que sorriem para mostrar coisa nenhuma.
Estes, a quem não lhes interessa o que mostram, sorriem e pronto. Pronto, com o corpo todo, bem ou mal, feio ou bonito, e o típico brilho nos olhos.
Sorriem e pronto, todos os dias.
O sorriso é como a felicidade, ou és ou estás.
Sou sorrir, e ainda tenho a sorte de ser feliz também.
O tempo nunca será suficiente para fazer esquecer um amor incondicional.
Há quem ame com as condições todas, e esquece. E só depois se apercebe que nunca amou ninguém.
Ainda existe quem nunca tenha amado ninguém, mesmo aqueles que estão certos do contrário.
Sobretudo esses.
No amor é preciso acreditar que nem sempre se ama. E é isso que te permite saber quando começas a amar verdadeiramente.